Os investimentos da Previg no primeiro semestre
O 1º semestre foi marcado por grande volatilidade nos mercados financeiros em função de eventos econômicos e políticos que ocorreram tanto no Brasil, como fora. O grande evento local foi a votação do impeachment na Câmara dos Deputados, com o consequente afastamento da então presidenta Dilma Rousseff por até 180 dias, prazo limite que o senado tem para referendar ou não a decisão da Câmara. O evento internacional que teve grande impacto nos mercados mundiais foi o chamado “Brexit” que foi o referendo no Reino Unido pela saída ou não da União Europeia, com a maioria da população decidindo pela saída.
Foram eventos únicos, com grande impacto de curto prazo, e com potencial de modificar as tendências de médio/longo prazos. Todo evento de curto prazo que tem o poder de alterar as expectativas médio/longo prazo deixa os mercados bem voláteis devido a seu caráter imprevisível. Quando os agentes econômicos de alguma forma não conseguem fazer previsões sobre o rumo que a economia vai tomar, o preço dos ativos perde referência e oscila de maneira brusca. Foi esse o cenário nesse primeiro semestre de 2016.
Em relação à gestão dos investimentos da PREVIG, o posicionamento continua conservador, tanto em Renda Fixa como em Renda Variável. O cenário extremamente complexo e desafiador para a economia brasileira nos últimos tempos levou a Entidade a adotar tal postura. A PREVIG acredita que a carteira atual de investimentos consegue defender de eventuais eventos negativos nos mercados assim como permite capturar oportunidades de médio/longo prazos que podem surgir.
Já os investimentos do plano BD e BSPS são compostos quase que na totalidade por títulos públicos indexados à inflação. Esses títulos têm por objetivo proteger da inflação futura e fazer frente ao pagamento de benefícios. Nesse tipo de plano de benefícios o objetivo é proteger as oscilações do passivo (benefícios) com o ativo (investimentos), de forma a ter um plano equilibrado, como estão os dois planos.